Mãe

Parece que foi ontem, batia o portão da Nilo, inúmeras vezes, era o código, me chamando pra casa.

La ia eu irritado, porque era tolhido das brincadeiras, dos jogos de futebol com os amigos.

Parece um sino hoje em minha memória.

Aos quatorze aprendi a cozinhar, lavar, passar, cuidar da casa, você estava num pós operatório.

Hoje entendo o quanto isso tudo foi util, o quanto alegro meu bem querer.

Tanta coisa me vem a mente, parece que foi ontem.

Quando ficava doente, corria a medir a temperatura, mandava tomar banho pra baixar a febre, lembra?

Na cozinha era seu feijão o melhor de todos, nunca vi igual, grosso, saboroso.

Apesar de sua ranzisse, de chegar tarde, das namoradas, sei que era preocupação normal que todos pais tem com seus filhos.

E já bem no finalzinho de sua vida, ficava até altas horas, esperando a filha chegar da escola, rs, coisas de mãe.

Pouco posso dizer agora a não ser obrigado por tudo, pela paciencia, pela educação, pela religiosidade que colocaste em minha vida.

Por ter me ensinado o certo do errado.

Por ter me ensinado o valor do amor.

Por ter me ensinado tanta coisa boa.

E hoje, primeiro ano que não a tenho para um abraço apertado, oro pros nossos protetores, toda a paciencia do mundo, amparando-a, agora em outro plano.

Mãe, te amo, que Deus te guie, te abençoe e te dê a mesma oportunidade do trabalho maravilhoso ai na espiritualidade.

Me sinto confortado, por entes queridos, que sei, sempre estão do meu lado.

Antes que me esqueça, jamais te esquecerei, nesta ou em outras, e um até breve, sei que nos encontraremos de novo.

A ti mãe, feliz dia das mães, e a todas as mães que por aqui chegarem:

Deus abençoem vocês.

Do seu filho

Beto

Roberto F Storti
Enviado por Roberto F Storti em 07/05/2011
Reeditado em 09/05/2011
Código do texto: T2955770
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