A ELIPSE

Não seria porventura uma eclipse?

Não! Uma elipse seria ocultar algo,

como a ideia da eclipse,

nada a ver com outras coisas,

movies, mover o sentimento, sem saber que um peão,

pode ser promovido a um nobre personagem...

um pobre mortal,

ser abduzido para o mundo das fantasias mais loucas de carinho e de

ternura...

sim, eu estou aqui, olhando para dentro de mim mesmo,

exacerbando de alguma forma, o que é um exagero de afeto,

e por que vou dizer que é realmente deste jeito

se nada é ultrapassado,

vou cantar melodias,

irei voar sobre teu amor,

vou correr pelos gramados,

quero a flecha que atravessa os continentes,

a seta que puxa pela floresta,

flores arrancarei dos bosques,

trarei sem as picadas de abelhas,

é difícil fugir de ser a si mesmo,

oh, saibas como é pertinente o próprio caráter...

Eu não espero muito...

somente tua mão de mulher!

Anseio o desejo dos mortais...

Quero viver de amor,

mas amor eu distribuo na amizade,

no convívio entre muitos amigos

que faço no percurso de meu existir...

contigo, irei compor as mais belas palavras de ternura...

crede em algo tão profundo como as marés,

o fundo do oceano azul...

quero-te como se fosse levado por astros celestes,

nada de pessoas que fazem contornos apenas com dizeres,

meu poema será tua bebida,

o paladar absorverá o carinho tanto falado,

através de tempos e tempos,

de nossa amizade mais verdadeira...

Para Mary Shelley

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 14/05/2011
Reeditado em 14/05/2011
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