Meu Caro Fernando Henrique Cardoso...

Caro Presidente;

Passei noite adentro, pensando acerca de sua posição corajosa e ao mesmo tempo insensata, enquanto se pronunciou na frente das camaras de um progarama de televisão, que tem uma audiência considerável.

Fiquei por alguns minutos a pensar nas pessoas que estavam com os seus aparelhos de televisão ligados para ouvir a sua fala. Dei por mim que, muitos jovens e crianças, na companhia de seus familiares, também estavam na sala de suas residências, a escutá-lo.

Afinal! O entrevistado era alguém importante, sociólogo e ex. presidente de nossa Nação. E o fato, do Sr. ser um ex. presidente dá uma credibilidade maior. Tem peso a sua palavra, e a força de influência é evidente.

Acredito! Meu Caro Presidente! Que o Sr. tem andado muito pela Europa a fora, é que isso sempre fora um comportamento habitual de vossa parte, chegando até mesmo a morar no exterior, onde tem uma quantidade expressiva de leitores, que lêem e apreciam as coisas que o Sr. escreve. E com a morte da Dona Rute, que reconheçamos; era uma mulher decente e que o mantinha, com mais equilibrio...

Não que o ex. governante do Brasil, seja inconsequente. Na verdade, o Sr. é alguém de uma projeção maior, e que sempre gostou da companhia das elites, não teve um convívio com pessoas de classe menos favorecida.

No entanto, compreendo que; as drogas. Não atingem apenas os filhos dos de baixa renda, ela está presente em todos os niveis... e todos acabam tornando-se vitimas da maldita.

Meu Caro! O Sr. foi infeliz ao posiocionar-se favoravel a liberação da erva... e a sua fala deixou claro tudo isso. É como disse uma amigo meu: liberam a maconha, depois liberam o que ainda não foi liberado. Afinal! Liberar é mais fácil que encontrar uma solução para o problema.

É como aquele pai que, prefere liberar o filho ou a filha para fazer o que bem entender, que ao contrário; educá-los... e dar-lhes uma condição devida, para viver uma vida decente.

Qual o pai exemplar, que não fica indignado enquanto vê pessoas como o Sr, que deveriam ser porta-voz de verdades, que produzam resultados de efeitos, moral e saudável... ao contrário do que se ver por aí.

Desculpa, meu Caro Presidente! É que eu não pude evitar de posicionar-me diante da repercussão que teve o seu pronunciamento, e embora eu seja, uma pessoa aberta e atual na minha maneira de pensar e agir. Vejo-me forçado pelas circunstâncias a discordar do Sr, a espera de uma pronunciamento que seja de melhor proveito para a população brasileira e principalmente para os nossos filhos.

Um poeta decepcionado... no exércio de sua missão; sempre alerta ao que acontece no dia a dia.

Nivaldo Duarte
Enviado por Nivaldo Duarte em 01/06/2011
Reeditado em 01/06/2011
Código do texto: T3007351
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