Agente ama quando pode e esqueçe quando preciso.

Nesses últimos tempos me entreguei a algo inesperado, encontrei depois de um certo tempo um alguém que me proporcionou uma paixão que agora esta se mostrando passageira. A sensação de querer bem, de querer protejer, de querer estar junto foi maior que meus problemas, minhas dificudades e os labores que tanto estavam ocupando o meu dia-a-dia.

Não por acaso vivi o inesperado, mais pelo inesperado foi que me senti amado. Não importa se a intenção não foi essa, mas o importante foi ter vivido o que sempre lembrarei com carinho, os momentos de afago em que me deleitei ao lado de alguém que certa forma amei sem prever.

A maturidade exige de mim o desgarrar daquilo que intue o que mais na frente pode me fazer sofrer se continuar a inssistir naquilo que vejo como uma não reciprocidade, não sinto isso por pessimismo ou nagatividade, mas por uma certa tendência de querer me privar da dor, do sofrer de uma paixão que por enquanto não tem espaço para ser vivida em minha vida.

Tenho tantas responsabilidades, comigo mesmo e com os outros, isso me faz pensar que lutar por aquilo que não vale à pena vai acabar por dispersar-me em algo sem sentido, mas confesso que o eu queria era realmente era ter você, era poder estar perto, sentindo a senção que só vc me faz sentir.

O desabafo a imensidão das experiências que cercam minha vida, o que tenho vivido e que tem deixado-me em uma ância que me faz ficar fremente e ocioso entre o ontem, o agora e o amanhã aliviaria minha alma, me traria descanço, paz. Não consigo relaxar, acho que talvez a falta de muitas pessoas a cada dia que passa faz eu ficar mais dependente de uma solidão inóspita.

Eu amei enquanto podia e esquecerei porque é necessário.

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 25/07/2011
Reeditado em 25/07/2011
Código do texto: T3117658
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