A CARTA QUE NÃO ENVIEI

A CARTA QUE NÃO ENVIEI

Que a Paz e a Graça de Deus estejam em seu coração, e que a felicidade seja a luz que guie seus passos. Triste por sentir saudade dos momentos memoráveis que vivemos, continuo te amando como antes, na verdade talvez um pouco mais, por descobrir o valor e o tamanho do Amor que sinto e que hora precisa se sufocado no peito.

Hoje acordei com o barulho de chuva fina lá fora e sentindo o aroma suave de relva que adentrava em meu quarto pelas frestas da veneziana, senti um misto de angustia e saudade, lembrei de você e a sensação de que o dia poderia ser perfeito começou a povoar meu pensamento, sentia ali no meu lado o espaço vazio que outrora foi ocupado por você.

Lembrei que com a chuva da manhã poderia renovar todos os meus planos, como faz a natureza, refazer minha trajetória e nela incluir-te, mas quanta ilusão, você não estava ali para compactuar meus planos, nossos caminhos, nossos projetos, agora seguiam rumos diferentes.

Não tenho a ambição de dar-te a lua, nem o sol, porque a mim não pertencem, tenho o mesmo volume em carinho e amor para dar-te de presente, basta que queira e crie o momento para que isto aconteça.

Sou como uma ave perdida que clama por segurança, tenho forças para ir de um lado a outro do mundo, mas sou frágil como um pingo de orvalho que se desfaz com o simples aparecer do sol lá no horizonte.

Não quero conquistar o mundo, nem quero de presente as riquezas que nele estão, quero apenas o seu Amor e tê-la nos braços pra conquistar o mundo e ser o homem mais rico.

Termino confiante em Deus, na esperança do seu Amor, com muita saudade.

Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 13/10/2011
Reeditado em 16/10/2011
Código do texto: T3273696
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.