Decadente de um amor perdido

A tristeza de repente se fez presente ao longo de dias em que o amargor de tua partida veio lembrar-me do pedaço que falta em meu coração.

Tua partida é a prova de que um dia a tua presença foi passageira.

A paixão foi tão forte, o amor foi tão voraz, o afeto foi tão torrente.

A esperança de te ver voltar é o vislumbre que tenho de te ter novamente ao alcance de meus braços, de poder novamente sentir tua presença como alento para o pulsar de um coração que necessita do oxigênio de teu amor.

Me resta ficar somente com a presença de tua ausência. Ausência que me tormenta com o vaga lembrança da falta inenarrável que sinto no âmago de meu ser.

Vai além de mim o eco de um sentimento que volta com o vibrar de um inerte sentimento que me faz ficar obsoleto para comigo mesmo.

O amor que se foi levou minha alma ao ermo do limbo inóspto pelo abiótico de uma existência sem sentido.

Horizonte onde fito os olhos. Amargor que me refrigera a alma, ho de mim, pobre decadente de um amor caido sobre o desterro de uma vastidão de sentimentos que me consomem em uma ininterruptível consternação pelo desalento de um amor não correspondido.

Até quando ficarei nesta tristura que desventura meu eu em uma jornada de sofrer pela perpetua incapacidade de um coração que leva somente a estima por um alguém que parece insubstituivel?

O acaso me traz teus olhos, tua boca, teu cheiro! Meu descaso me traz tuas palavras, a tua partida, o meu sofrer... Trascede ao acaso o discaso de um retraimento que eu mesmo causo pelo enconlhiento de uma solidão que me desvaira em um retiro sem saida.

A aceitação esta sendo àrdua, mas sei que o fim será apenas no dia em que o último suspiro for com a esperança de te ter novamente.

Fernando L. OLiveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 17/10/2011
Reeditado em 18/10/2011
Código do texto: T3281908
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