Carta a uma única pessoa

Então segue-se a normalidade das coisas como se nada houvesse acontecido.

A revejo com alegria ao lado do namorado, também alegre.

E, no fim das contas...

Ela vai para um lado e eu vou para ela, me sentindo como uma moedinha rolando pelo canto da parede...

As lembranças machucam minha mente.

Óbvio que suas escolhas não são do meu governo.

E acredito na sensatez delas, até certo ponto.

As futilidades que agora escrevo são uma lavagem da alma que jamais faria pessoalmente.

Não quero deixar de vê-la. Estou ciente de que não há mais possibilidade de existir o "nós" conforme existiu.

Magali Lopes
Enviado por Magali Lopes em 17/02/2012
Reeditado em 25/11/2012
Código do texto: T3504771
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