Não cai a noite
Dias, noites. Me enfado de tanta previsibilidade, e fico perplexa com o imprevisível. E no improviso dos dias vividos, anseio ver o que há por detrás do nublado: interesses paralelos, pensamentos inacessíveis, o som do silêncio, a ausência de nulidade nos quereres e poderes. Escolho a consequência, no caos de meu equilíbrio interior. Embriago-me de mentiras que me consolam os dias sem por do sol. E não cai a noite.