A SERPENTE DE FOGO

O amor não provém da razão, Portanto, nunca é louco.

Mas, do coração onde brota em profusão, como um dique arrebentado de emoções. Escorre da alma para o corpo, suave sensível, como água descendo aos montes, alagando.

Alma e corpo se fazendo um mar.

A paixão flutua como labaredas sobre a pele. É fogo subindo morro, iluminando vales, um pouco acima da origem dos desejos. A mola solta pulula sem controle, flechas atiradas ao acaso. Chamas ao vento dos desejos, queimando tudo que encontra, desordenadamente.

Por em equilíbrio a razão com o coração é dirigir a Serpente de Fogo no caminho entre os tres pilares ou a loucura - paixão e o desejar sob as redeas do conhecer.

Como gozo contido, gozado para dentro...