Ao meu amor perdido.

The, 25 de junho de 2006.

Estive pensando... Aliás, a única coisa que faço esses dias é isso. Em minha mente, a agonia e preocupação deixam-me meio nebuloso. No entanto, quando consigo ser racional, alcanço progressos.

Sem rodeios, afirmo: quando nos falamos, ultimamente, percebo que está muito magoada exatamente por ter eu errado sucessivamente e por você não ter me avisado previamente que eu estava te machucando tanto, que a situação era alarmante, grave, crítica...

Com isso, as verdades que me diz ao telefone estão sempre carregadas de ódio e rancor. Se você tenta me maltratar também, vingar-se de alguma forma(mesmo que inconscientemente), está conseguindo exatamente o que quer.

Sinto-me mal, há tempos não sentia uma dor tão aguda.

No entanto, torno a dizer que te amo e assim permanecerei por longo tempo mesmo que tente te esquecer.

O que me preocupa é que todo esse ódio que agora sente por mim impossibilite você de me perdoar. Caso isso esteja acontecendo(e acho que está), o melhor que posso fazer é deixar você imersa em seus pensamentos.

Portanto, fique à vontade para decidir sobre seu ou nosso tão incerto futuro, não mais pressionar-te-ei para que volte para mim.

Quando estiver pronta para me perdoar, estarei esperando para te amar como nunca e fazer-te, pela primeira vez, feliz. Acredite.

O vilão da história,

Renato Barros.