Carta tipo AR




Nem sei por onde começar
Só sei que tu me fazes uma falta danada
Nesta fria madrugada
E eu aqui, congelada
A tiritar de frio
Tu és a saudade que chega a doer no peito
Saudade doída, jurada e sacramentada
No canto da minha boca o silêncio adormece
De noites mal dormidas
O desejo me entontece
Sob o manto da lua confesso-te
Deverias voltar pra mim
Quer saber?
Deverias realmente fazer o  favor de me fazer feliz...