Filos, meu quase amigo

Filos, quase amigo

Recebo suas réplicas de capim remoído quase como uma marretada no meu cérebro frouxo.
Não sou de dourar a pílula, você sabe. Sou mais de mastigar o marimbondo vivo e de tanto repetir isso, quase acredito na minha própria falação. Bah! Quanta besteira eu falo. E agora dei para escrever também.
O fato, quase amigo, é que tô mais para banana madura caindo da penca que cachorro sarnento que teima em latir. Mordo nada. É só alarde mesmo.
Quem não me conhece, me compra!
De qualquer forma, quero deixar registrado que fala macia para mim é quase igual pó de arroz em mormaço. Serve pra nada. Incomoda barbaridade.
Conheci gente decente nesta vida. Cabem nos dedos da mão. Uma só, mas cabem. No meio deles e se destacando feito goiabada no queijo, moço bonito, de valor.
Tô largada feito lagarto em dia de sol. Novidade não há nesta trova. Olha que coisa!
Filos, meu quase amigo, veja bem em que labirinto repousa o fauno. Fauno e fauna da imaginação.
Eu tenho um nome, perceba. Posso ter distração, mas antes de tudo, me chamo reflexão.

Edeni Mendes da Rocha
Enviado por Edeni Mendes da Rocha em 10/10/2012
Reeditado em 17/10/2012
Código do texto: T3926349
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