Final feliz

Quem lê minhas palavras, às vezes pode acreditar existir "dois". Existir um "nós". Ledo engano. Sei que posso aparentar ser fraco em alguns momentos. Mas apenas quem me conhece bem sabe o quanto tenho sido forte. O quanto tenho, ao menos, tentado. Sei que muitos ao lerem, mesmo sem conhecer nem a mim nem a ele, torcem para um final feliz. Esse "final", já aconteceu há muito tempo. E garanto, não foi nem um pouco feliz. Mas o que há de importar agora? Ou que diferença faria? Sinceramente? Nenhuma. Digamos que uma pessoa amar alguém não significa necessariamente que voltará a cometer os mesmos erros. Conviver com os mesmos enganos. Dessa história, carrego boas lembranças. Lembranças que hoje não sei se realmente foram reais. Lembranças que eu gostaria de esquecer. Alguns podem também se perguntar: se quer esquecer, por que insiste em descrever? É simples, meus caros. Escrever se tornou a minha forma de colocar tudo o que sinto pra fora. A maneira de não me sentir sufocado em meio a tantas lembranças, dores e cicatrizes. E como já disse o poeta: "escrevo porque sinto".

TJ Torres
Enviado por TJ Torres em 25/10/2012
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