É NATAL

Antes da televisão muitas das comemorações eram festas da família, festa cristã. Hoje tudo é mercado. Lucro. Parece até que o ser humano nasce apenas para produzir e consumir, assim tem sido as comemorações: dia das mães, dos pais, dos namorados. O Natal. E o povo é estimulado a se esquecer dos anseios do seu espírito. A preocupação com os bens materiais faz as pessoas distorcerem o sentido de sua dignidade e esquecerem a importância da saúde, da educação, da cultura, do convívio familiar e social.

Esqueceram os valores do espírito.

Sob o arco-íris há um lugar. Os pastores acreditaram e foram procurar.

Vem Senhor Jesus. E ele vem.

A ingratidão dos homens foi tão dura, que não lhe quiseram dar abrigo em Belém. E hoje quem é que está disposto a dar-lhe abrigo? A conversão se faz em entrar dentro de si mesmo e se descobrir dentro da imensidão do ser.

Vamos refazer o caminho dos pastores onde dorme uma criança, vamos ver o que o senhor nos preparou. O caminho é o mesmo. A família ainda é o que equilibra, deve-se manter no sagrado como raiz do divino, dar sustentação do ser na diferenciação do animal pensante equilibrado e justo.