MANANCIAIS



Amanheci sorrindo
À beira da fonte encantada,
Nos desejos, realizada
E o encantamento era meu...
Exclusivamente meu!

Não havia nada de extraordinário naquele dia,
O sol era o mesmo que brilhava em pleno céu azul,
O vento que me desgrenhava os cabelos, um vento blue
As aves que cantavam ao despertar da manhã,
O cheiro natural das flores
As cores e os odores dessa manhã, desse dia...
Tudo igual
Tão igual,... e tão diferente
Tão antigo, tão recente
Tão sutil e envolvente

A fonte dos desejos era sua poesia...

A sua voz em melodia em meus sentidos
Um sorriso que brotava lá no fundo
Das entranhas de minha alma
Um brilho no olhar que escapulia pelas retinas
Como flechas divinas de contentamento...
O filete de água da fonte transbordou
E eu mergulhei nas transparências dessa alegria
Úmida de felicidade
Embevecida de amor
Matei minha sede em teu prazer
Mergulhei nas águas torrenciais dessa paixão...

Amei...

Como quem encontra oásis em pleno deserto
Amei a alma de menino serelepe
Dentro homem sedutor
O jeito libertino a imagem de bom vivam
A irreverência e a sensibilidade romântica
A magia de suas palavras,
O som de sua voz, desatando meus nós
Sua intrepidez viril a penetrar meus poros

Bendita fonte de sortilégios astrais

Das água de seu amor moreno,
Meu Moreno Amor
Eu quero, cada dia mais...
Não quero um sonho ou uma promessa
Nem outro amor em mim,
Em você encontrei o que eu buscava...
A fonte para a minha sede
Em límpidas águas mananciais...


Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 29/03/2013
Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 29/03/2013
Reeditado em 07/04/2013
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