Cartas à Caroline II
Minha Carol!
Agora é forçoso dizê-lo, chamo-te minha porque nenhum sinal exterior recorda a minha posse. E, apertada nos meus braços, quando me enlaçares nos teus, não precisaremos de nenhum sinal exterior para nos recordar que somos um do outro; pois, não será um abraço um sinal mais que eloquente desse estado de espírito que nos embala?
E quanto mais estreitamente enlaçados nos mantiver, quanto mais indissoluvelmente nos ligar, maior será a nossa liberdade, pois a tua liberdade será seres Minha, tal como a minha será ser Teu.