E é quando todas as cartas de amor parecem ser ridículas que a gente resolve escrever uma. E nela você colocar o mais sincero e verdade sentimento que habita seu peito, com todas as palavras perfeitamente escritas. De uma forma milimetricamente calculada para que nenhuma palavra grite mais alto que a outro.

As cartas de amor não devem ser rasgadas, mais sim inteiras. Onde a parte mais linda que você teceu para alguém vai ser exposta, de uma forma que você se desnuda emocionalmente para o outro esperando que o outro lhe beije por inteiro, quando no final você é apenas um papel de carta com poucas palavras.

De todas as cartas de amor que escrevi nessa vida, uma das, se não a mais bela foi para você. Aquele que não ouso citar o nome, mais sabes quem é, só de ler essas linhas perdidas em um blog cotidiano de uma pacata jovem.

Para você eu já escrevi os poemas mais intensos e verdadeiros que a inspiração deste sentimento me apresentou. Todos em silêncio, sabendo que o sentimento que lhe devoto talvez nunca seja correspondido. Por mais que ele insista em fazer morada em meu coração, eu o recrimino e escrevo. Para quem sabe assim, um dia perdido em que nossos olhos encontrar um ao outro, seja quem sabe a certeza de que é o tempo de se dar uma chance a esse sentimento.

Um encontro cultuado ao acaso, as vezes esquecido por você, mais por mim sempre lembrado antes de dormir. Uma confidência que apenas o acaso me entende. Coisas de quem gosta e não é notada, coisa de quem se torna boba quando se tem um sentimento doce invadindo seu coração.

Desculpe, mais uma vez por externá-lo. Mais hoje queria lhe escrever essa carta de amor. Que na realidade nem é uma carta de amor, mais sim uma declaração do que sinto e não sei dizer mais. Que você sabe e sofre por não saber o que fazer. Não se preocupe, eu estou bem. Se você estiver bem, eu também estarei.

Ainda estamos juntos nessa. Não esqueça

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 05/08/2013
Código do texto: T4421062
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