Carta à Amante

Querida leitora, tudo começou com um erro.

Eu não consigo colocar em palavras o quão mal eu me sinto. Agora, dói estar acordado. Porque eu não sei exatamente o que fazer, para ficar com você. Ou o quão errado é, você largar alguém. E não sei se posso retomar a minha vida normal sem você. Eu tenho medo do que possa acontecer.

Dizem que as mulheres percebem, logo nos primeiros segundos que conhecem um cara, se querem casar, transar ou apenas matá-lo.

Isso me alegra, pois eu penso comigo;

"Quando ela vai dar o pé naquele cara e correr para os meus braços?"

Neste momento, sou apenas mais um cara com uma queda por uma garota que já tem um namorado.

E no momento, tenho que fazer a coisa mais difícil que já fiz em toda a minha vida.

Esperar, somente esperar.

Não me entenda mal; eu flerto, provoco, instigo e na maior parte do tempo, tudo o que eu tenho são pequenos momentos reais de uma felicidade incompleta.

Felicidade que contagia quando entro por aquela porta, imaginando como você está bonita.

E quando a abro, você está dez vezes mais linda do que eu jamais poderia imaginar.

E eu sinto aquele mesmo sentimento preso na garganta. Você poderia ser a única.

Você me olha com certa esperança nos olhos.

Tudo aconteceu tão rápido. Do momento que te conheci até agora, parece um segundo atrás.

Mas de algum jeito, as coisas fazem completo sentido para nós.

Não farei um grande gesto romântico e acabar com seu namoro. Prometo.

Mas às vezes o coração não concorda com a mente. E o importante é que você deve saber quando ceder. Saber quando deixar sua mente ganhar e saber quando deixar seu coração decidir.

Desculpe se você não confia em mim, ou se não acredita se o que eu digo, é realmente verdade.

Porque eu penso em nós dois e acho que a coisa mais linda que já vi. Depois de você.

Eu sei que as coisas não deveriam acontecer assim.

Mas todas essas coisas que supostamente não deveriam acontecer...aconteceram.

E o que acontece agora, só depende de você.

Me liga.

Infielmente seu,

Anônimo.

Nilton Bruno
Enviado por Nilton Bruno em 04/03/2014
Reeditado em 04/03/2014
Código do texto: T4714531
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