EM TEMPO...

De tudo, quero o apenas tê-la, como se fora a última gota d’água para a sede do pecado mais inquieto, alma por alma, naquele palco da vida quando o pano sobe, dando crédito ao limite da lógica, que se abre em leque oferecida... E nessa hora do desejo expressa, a mágica dança de um poder inequívoco se vai sentindo pelas veredas mais ocultas, lá onde o suor tange as madrugadas e o narrar do momento assemelha-se a exangue céu que se desnuda para vestir o nosso chão com o fogo das coordenadas selvagens, próprias do imaginário, em que somos o instinto exarado do prato preparado de nós mesmos!

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 30/04/2014
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