Coisas do amor!...

Minaçu – Go., 16 de outubro de 2014

Querida!...

Talvez o que relato aqui seja insignificante para você, que nada representa no seu parecer que se diz respeito a mim, mais por outro lado tem tudo a ver comigo e sem sombra de duvidas retrata a minha vida!...

Pode ser que eu seja discriminado ao assumir os meus sentimentos, que esses sentimentos embora sinceros sejam encarados como irresponsáveis, algo que embora declarado com respeito e de forma cautelosa foi interpretado com indignação e infelizmente foi encarado como atrevimento e falta de respeito!...

Fui vitima de mim mesmo, não consegui me silenciar diante do que eu sinto, não pude negar que amo alguém e não tive como fugir de um amor proibido, eu devia ter mentido para mim mesmo, me calado diante dessa paixão e fugido dos meus próprios sonhos em função de uma reconciliação, de um reconhecimento e de uma oportunidade para justificar o que eu infelizmente passei a sentir por este alguém muito especial na minha vida!...

Foi tudo em vão!... Afastaram-me de tudo que eu amo, me proibiram dos acessos que me dava alento e me proporcionava sentir amado, me jogaram num isolamento que me destrói e me faz sentir mesquinho, intolerante e alvo de desafeto, o que retrocedeu todo o meu jeito de ser e por mais que eu queira me recompor eu me deparo com o desafeto, com a discriminação e a rejeição, fatores que inviabiliza a minha oportunidade de voltar a ser amigo de quem eu amo, gosto e admiro, alguém que embora sendo a mulher da minha vida eu reconheço que não mereço o seu amor, mais me orgulharia muito em poder ser um grande amigo seu!...

Fui infeliz ao amar essa pessoa e não poder ser correspondido, em gostar desse alguém e por isso ser odiado, por não conseguir mentir a respeito do que eu sinto por essa mulher maravilhosa e por isso passar a ser a razão da sua discriminação, por não ter tido forças suficientes para me calar diante desse amor, o qual ela sabia que existia mais não permitia que eu o manifestasse, por não ter conseguido amar em silencio e com isso continuar tendo a permissão de fazer parte da vida desta mulher, usufruir da presença do amor da minha vida e do carinho que antes existia entre nós!... Eu confesso!... Amo muito essa pessoa!...

Zé Moreira.

Zé Moreira
Enviado por Zé Moreira em 16/10/2014
Reeditado em 24/10/2014
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