Cartas de Amor I

Querida e linda Florbela,

Como vais meu bem mais precioso que tanto venero e amo?

Eu não me contenho e mal consigo viver com tamanhas saudades suas, minha querida e tão bela flor do meu jardim.

Bem, suas últimas fotografias estão divinas meu amor, fiquei boquiaberto espantado sem palavras para adjectivar sequer.

Sua beleza extrema chega a me perturbar mesmo minha amada, e acredita em mim pois estou a falar-te a sério como é e será sempre meu apanágio.

E dizias tu tímida e humildemente que não eras fotogénica!

Então imagina se fosses, meu coração não iria aguentar na certa e iria dar-me um ataque ruim de certeza.

Eu a seu lado, numa fotografia juntos sentir-me-ia tal como "O Homem Elefante" no filme do David Lynch, completamente ofuscado por sua beleza exacerbada.

Suas fotografias são demais de tão inspiradoras minha doçura, e fico tonto e absorto só de poder contemplá-las.

Minha princesa é de pijama, é de lingerie, é de bailarina, ora caprichada, ora desarrumada, ora maquiada, ora de cabelo solto, ora de cabelo preso, ora dançando, ora sorrindo, ora séria... És sempre linda e adorável de qualquer jeito mesmo.

A " Mona Lisa" ao pé de ti não tem sequer o mínimo de hipóteses, nem qualquer oportunidade, nem chance alguma.

Obrigado por compartilhar elas comigo minha razão de sonhar acordado. Tu és maravilhosamente bela e encantadora. Uma diva encantada que me traz luz genuína.

Aquele seu olhar felino hipnotizante, os mistérios que guardam os seus cabelos longos, o tesouro que mora nos teus lábios cativantes, é tudo tão inspirador para mim minha tão amada, que logo fui sonhar contigo nessa mesma noite, ainda mais acerrimamente do que o usual, acredita?

Agora sei qual o sentido da minha vida, proporcionar-te a mais pequena felicidade que seja ao meu grande Amor que és e sempre serás Tu, é o meu desígnio primeiro.

Ai este destino atroz que nos pregou esta inusitada partida, este nosso grande amor condenado logo à partida, que dor meu Deus esta que eu sinto e trago no peito por estares tão longe de mim.

O meu alento sem Ti está rarefeito e não ambiciono mesmo mais nada da minha grande paixão senão aquele teu prometido beijo.

Espero ansioso por notícias tuas, do meu grande amorzinho, que me fazem sempre tanto rejubilar de alegria ao lê-las…

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 15/11/2014
Código do texto: T5036395
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.