Cartas de Amor II

Como estás minha Flor tão Bela?

Eu continuo enlouquecendo e em sofrimento permanente e quase insuportável por não te ter a meu lado, eu te desejo tanto que nem imaginas, sufoco de tanta paixão só por ti.

E para começar bem, e já nem me lembro da última vez que te disse isto, mas convém sempre repetir as vezes que forem precisas para enfatizar ainda mais o óbvio, que é o seguinte:

Como você é bonita minha doce Florbela, ofuscará sempre qualquer dia de Primavera lindo e presenteiro que eu possa desfrutar alguma vez por aqui.

E se não der certo sua carreira profissional, tem sempre a hipótese de enveredar por uma carreira de Modelo, tal a sua beleza, sensualidade além do corpinho esguio tão elegante que eles tanto gostam nas manequins.

Não se preocupe comigo entretanto que eu mato as minhas saudades e atenuo a minha ânsia, olhando seu sorriso tão delicioso nas suas fotografias, e aquele seu olhar é tão hipnotizante que me deixa sempre sereno e tranquilo, quer melhor para aliviar o meu stresse.

Tal como suas cartinhas com teus poemas de amor que recebo sempre tão ansiosamente e que amo visceralmente, como se tratassem do ar que respiro sofregamente, ambos essenciais para a minha vida que lhe pertencerá eternamente. Morreria por ti minha pequenina andorinha.

Eles não enganam não, os teus poemas são o teu rosto chapado, o teu coração revelado em verso, gravados no papel como que com ferro em brasa pela tua alma flamejante sempre cheia amor genuíno para ofertar a quem contigo se cruzar.

Sou um felizardo e um privilegiado por ter cruzado o seu caminho Florbela e poder desfrutar de todos eles tão meigos e ternos. Eles enchem meu pobre coração de ternura e carinho que advém de ti, o meu amor mais lindo como nunca jamais se tinha visto e sentido desde todos os tempos.

Trazes a poesia de que tanto estou necessitado meu Amor, e logo eu fico explodindo de alegria e contentamento, aquelas tuas palavras de amor que incidem benévolas no meu sentimento tão puro de paixão frenética que eu nutro só por Ti.

O amor que sinto por ti é genuíno como o desabrochar da mais bela flor no teu jardim que se rendeu de espanto quando te viu gloriosa e maravilhosa. Ai Florbela… Sabes meu bem, Tu és detentora de uma beleza transcendental e prodigiosa sem fim tal como duma imaculada alma de santa mãe.

Beijos do teu servo que te adora e ama desalmadamente…

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 18/11/2014
Código do texto: T5040090
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