DA VERDADE... (Trecho de pequena carta)

 
 
 
 
A verdade... Que sei dela? A única verdade, a que deve valer, é a da onipresença e da onipotência do silêncio; o que sempre está dito nele, silêncio, que permaneça oculto, como deve ser, como precisa sempre ser, nesta vida onde não somos mais do que personagens em eterno embate jamais superado nem transcendido, embate jamais sob qualquer perspectiva de vir ainda a sê-lo, superado, transcendido. Seja como for, tenha  o Natal com  toda a paz que lhe seja possível conseguir.

Desta cujo eterno afeto e cumplicidade não sou capaz de negar. Conseguirei ainda fazê-lo? Ah, como precisaria conseguir fazê-lo... Como o precisaria, Senhor Meu Deus!