Vai fundo, baby!
Vai...Vem!
Vai e vem, no ritmo e força certa, cuidado para não machucar!
Na inocente época onde o tempo passava por diversão.
Até entender este emaranhado de palavras,
E terás vários entendimentos, você vai viajar!
Indo, voltando ou apenas observando a estação.
O tempo como inseparável companheiro de viagem,
Sempre pulsando na inexorável proporção de sessenta segundos por minuto,
Nem lento, nem rápido. Só a percepção pode mudar.
Vai descobrir o mundo. Vai procurar um ponto para observar teu horizonte.
Vai viver, aprender, ensinar. Sofrer, sorrir, chorar, encarar.
Vai respirar, esperar, relaxar. Amadurecer, experimentar, se apaixonar!
Vem contar histórias, discutir descobertas. Mostra-me outros horizontes!
Vem falar, falar, falar. E escutar, por vezes somente pelo meu olhar.
Vem ficar quieta, calada, misteriosa. Sorrindo demais. Chorando demais. Vem!
E eu a lembrar deste dia, num ano que marcou minha vida.
Do esguicho de sangue, do corpo no ar. Das mãos experientes te trazendo para a luz.
Dos minutos passando rápido. Um pacotinho nos meus braços. Um corredor.
Você virando dados numa ficha, números, formas. E um lugar quentinho para te acolher.
É só mais um dia. Você sabe que não dou importância a estes dias.
Mas neste a emoção estará sempre presente. É simbólico demais, único.
Chorarei, mesmo dizendo por aí que homens não choram,
Pois para você eu sou, e serei para a eternidade, somente... seu pai!
Que tenhamos muitos destes dias para viver a alegria de estarmos juntos,
De podermos contemplar o horizonte. O meu, o teu, o nosso!
Este é o último onde ainda só tens unidades. Uma casa decimal.
E amanhã é o primeiro dia do restante de nossas vidas!
Vai fundo, baby!
Vai ser Laura,
E apaga a velinha!
PS: quem brincou de vai e vem, que volte no texto e limpe sua mente suja! Não era fácil não, tinha que ter força e jeito! Cansava! Faz sentido...
Esqueceu? Vai no oráculo e procure por “brinquedo vai e vem”. E tome fosfosol para entregar a idade!