O que aprendi quando não valorizei e perdi!

Errar é a capacidade mais singular que leva as pessoas a superação de suas próprias limitações. Esse processo muitas das vezes faz com que magoemos as pessoas que mais nos amam, inconscientemente faz com que soframos em proporções muito maiores após a consciência disto e quando isso acontece a própria consciência se encarrega de dar-nos o julgo de nossas ações, porque maior que a justiça do homem é a justiça de nossas mentes!

A tortura do “poderia ser diferente”, “Porque agi pelo impulso”, “ Não dei valor e por isso perdi”, passam a ser uma constante em todos os momentos em que uma lembrança, uma musica ou qualquer memória chegue imprevisivelmente. Quando isso acontece todos os dias passam a ser somente mais um dia de saudades, de vontades, de momentos de aprendizagem.

Aprendi que o autoperdão é mais importante que a necessidade de mostrar a mudança exterior, porque por dentro quando pensamos em uma nova oportunidade, de amar, de ser feliz, de fazer diferente a única coisa que sentimos é que o que passou, o que ficou para trás mudou uma pessoa que hoje sabe o quanto vale aqueles que nos cercam de sentimentos verdadeiros e o quanto vale lutar contra instintos que só nós regridem, que no final só nos fazem prisioneiros de uma solidão constante por estar distante do amor de quem um dia nos foi presenteado por Deus!

Aprendi que mais importante que minha vaidade, que meus desejos, que minhas necessidades humanas é o resguardo, a proteção dos sentimentos e do afeto de quem cuida da gente, de quem esta presente na tristeza, na angustia, na solidão!

Aprendi que apesar de não ter tido a oportunidade de fazer diferente e de mostrar isso, precisava me perdoar para poder oferecer esse amor e o seu verdadeiro significado disso para um outro alguém.

Não sei o dia, a hora ou o momento que isso vai chegar, só sei que o tempo e a maturidade me mostraram que minhas limitações em não saber como lidar com emoções superficiais hoje é o discernimento que tenho para não repetir as mesmas falhas.

Fernando L. Oliveira

Marcopolo
Enviado por Marcopolo em 12/10/2015
Reeditado em 13/10/2015
Código do texto: T5412610
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