FAZENDA ESPERANÇA II

...meu amor, minha filha amada, resta a esperança ...da fazenda ...e de ti! ...a dor me cala a cada fuga tua ...a cada vez que ameaças a esperança! ...e a dor me acalma e me torna à esperança ...a da fazenda ...a cada vez que voltas nas pegadas do teu pranto derramado na trilha da morte! ...resta a esperança ...que resgatas quando o teu arrependimento teima em mostrar-te que és mais forte ...que tu! ...que podes vencer ...a ti mesma! ...que combates o bom combate, não o de saulo na estrada de damasco, mas... o teu ...no caminho da fazenda! ...calo-me e, apegado ao divino de mim, do mais entranhamente arrancado ...creio em ti! ...creia tu, também! ...em ti! ...continuarei meu canto em contraponto ao teu pranto! ...te oferto meu pranto a purificar as lágrimas que derramas no caminho ...da fazenda ...esperança!

Em 27/09/2005 – 23:47h

Fazenda Esperança, 5º dia, 2ª fuga