É DORIDA A SOLIDÃO...COM VOCÊ!

Tento colorir minha noite com gelos coloridos colocados no meu copo,

mas nem com essa ilusão de óptica alcanço o pretendido!

Vou sentindo os dedos cansados de tanto mexer a bebida que elucida uma falseada realidade... ando de um lado para o outro e tudo é vazio...

apenas os olhos contrariam esta desdita,

mas revelam,

de outra forma,

velhos tipos de ausências...

solidão!

Falo com o eco da minha voz que balbuciou seu nome,

mas nem ela corresponde ao meu clamor preferindo ir à forra!

Emudeceu!

Silêncio geral!

A bebida ruiu-se boca adentro e decretou fim à noite e

aos sonhos!

Os cubos coloridos perderam a graça!

Até o meu sorriso ficou desprovido de encanto...

mas as mãos tentaram lenir meu sofrimento segurando o rosto!

Desbotada noite!

Vejo entre os dedos sinais similares correndo nas veias,

revelando também,

dores que assustam...

pobre pena que tenta fazer das minhas penas,

simples penas em forma de desabafo...

da falta ou do exagerado amor!

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

16.12.06

Paraíba

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 01/07/2007
Código do texto: T547819
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