Minha partida

Em andamento...

Os sonhos foram-se, diluiram-sem ao nada. Quem és tu vida minha? E por quais motivos bates tão forte? Ensistes em digladiar com almas frágeis que não são teus inimigos. Amamos -te tanto vida minha, e mesmo assim nós somos peças num tabuleiro com armadilhas criadas por ti. Pergunto-me na calada da noite se é pedir-te muito gozar de uma vida tranquila, e envelhecer ouvindo os pássaros cantarolarem. É pedir-te muito? Vida minha? Quando chegar minha partida não hei de apreciar dramas mexicanos diante minha sepultura, pois o coração saudoso que sentir verdadeiramente minha partida, me lavará dentro de si, em cada ação.

Uilhiana Andrade
Enviado por Uilhiana Andrade em 16/04/2016
Reeditado em 16/04/2016
Código do texto: T5607510
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