Enamorar á ti, olhos azuis.

O medo é algo meio proposital na vida das pessoas. Eu muitas vezes já senti o temor de se ter um amor como o seu. O reconheci na multidão e sua magnitude me trouxe bem próxima de um amor puro e inocente. Pedi-lhe pra não se apaixonar, mas já era tarde, estávamos apaixonados há séculos. E qualquer distância, não era nada além de um pequeno detalhe, o pensamento tudo alcança. Fizemos a poesia dos amantes, rosários de sonhos, jardins inesquecíveis, namoramos a lua e felicitamos o sol, tanto em seu alvorecer quanto nos fins de tarde. Pois, em nossos corações, o tempo foi o nosso aliado. Meu bem querer lhe abraçou, sua delicadeza me conquistou. Descreveria a ti como a mais apaixonante das criaturas, e tão único, que em vão procuraria modelo pra lhe comparar. Os castanhos dos meus olhos lhe seguiam, igualmente ao celeste dos seus num enamorar infinito. Roguei aos silvos pra levar o perfume de rosas eternas por mim beijadas. Ouvi atenta a melodia do Evanescence, como se Imortal fosse o amor que pulsava tão forte num instante onde o tempo parece parar. Fito o horizonte tão verde a minha frente. Em sua imensidão pousa uma paz merecida e possível. Igualmente quando observo o rio em seu contínuo conquistar, pássaros de variadas cores e cantos. Meu amor por ti é doce encanto desta natureza onde lhe imagino todos os dias de minha vida. São pra ti, embalado com o frescor de alfazema, os pensamentos mais enaltecidos. E não canso de murmurar aos ventos: eu amo você!