Carta ao amor que um dia virá

Se vier...

Venha com calma, venha de mansinho, sem pressa.

Venha com o peito aberto, venha disposto a transbordar de amor.

Traga aquele sorriso que sei que só você tem, aquela luz no olhar, aquela brilho único que ofuscará todos os outros.

Quando vier, traga teus beijos mais doces, teus abraços mais apertados, traga aquela paz que eu preciso.

Não me venha com perfeição, não acredito nisso. Me mostre teus defeitos, me mostre teus medos e vamos encaixando os teus nos meus.

Não precisamos de pressa, teremos a vida toda para ir nos conhecendo. A cada dia descobrirei em você um defeito novo, e amarei cada um deles, talvez até mais que as qualidades.

Quando menos esperar, estarei rindo de mim mesma por ter pegado uma das tuas manias.

E podemos brigar as vezes, não faz mal, não tem nada melhor do que fazer as pazes.

Não poupe o romantismo quando vier. Não que seja obrigatório, mas te garanto que fará meus dias lindos se me mandar flores as vezes, chocolate ou mesmo um bilhetinho de bom dia.

Venha disposto a ser feliz, a ser amado, a suportar minhas demonstrações de carinho e o meu romantismo barato.

E quem sabe no fim de nossas vidas estaremos juntos, rindo dos nossos netos, olhando as fotografias velhas, compartilhando momentos e memórias.

Quem sabe viveremos a linda história de amor. O tal do felizes para sempre dos meus amados contos de fadas.

Te aguardo.

Jaqueline Loopes

Jaqueline Loopes
Enviado por Jaqueline Loopes em 09/06/2016
Reeditado em 20/04/2017
Código do texto: T5662305
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