Carta aos meus demônios

Alegria nunca foi meu forte, afugento toda luz, sorrisos e suposta sorte. A tristeza me percegue, como um guarda-costas me segue, e todos que amo se deparam com essa maldição que me percegue e toca em todos e tudo, destruindo corações, me empatando soar versos, me deixando de luto e tenebroso sem esborçar reações, como um réu a espreita de seu julgamento final, entoando orações, buscando uma última redenção, para a destruição. Nasci para destruir sonhos, esperanças, nunca soube o que é ser criança, cresci e a cada dia renasci para que do mundo, eu visse uma oportunidade, talvez um caminho diferente encontrasse, e triste me encontro, perdido no meu mundo, nos demasiados escombros, ainda à procura do amor e de alguma certeza, de que um dia, ao invés de dor, eu vislumbre no horizonte uma bela flor e sua beleza.