À MESTRA – Lisiane Machado de Oliveira Menegotto
 
   Ás vezes as palavras tornam-se embargadas, mas, por uma boa causa. E nesses momentos, deixamos de lado, as perguntas e respostas prontas para outra ocasião. É hora de desapertar o cinto, soltar os cabelos, andar descalços, fechar os olhos, deixando-se levar pela leveza do momento.
  O tempo...
  O tempo não recua de seu posto de maestria, por isso, aproveito este momento, para enaltecer aqueles que elegi, e, de alguma forma cruzaram meu caminho, deixando suas marcas, sua presença em forma de abrigo, de zelo, compromisso com a verdade, com a ética, com a troca recíproca de aprendizagem. Que não medem esforços, para assinalar de forma amorosa, algo que vem de encontro ao nosso crescimento.
  São horas, anos de estudos, abdicação de gozar a vida com seus entes queridos, para dedicar-se a corrigir uma prova, um relatório, mencionar, sugerir, orientar, preparar material para o dia seguinte de trabalho. E as vezes, enquanto acadêmicos, não nos damos conta da grandeza, honra e privilégio que temos em poder nos espelhar em nossos mestres.
    Neste ano concluiu-se um ciclo e não poderia deixar de agradecer pela oportunidade que tive de aprender contigo, para além da teoria que os bancos acadêmicos, tem em suas ementas. Aprendi, a respeitar a singularidade do ser humano, a me vestir com as minhas letras e me autorizar a assinar os rabiscos que escrevo.
      Muito obrigada por ser minha professora e orientadora.
    E por falar em tempo...ele também nos pertence, e fizemos dele a forma florida, doce, interessante se assim o desejamos. E por falar em desejo...Desejo-lhe vida repleta de desafios, emoções, ludicidade e autoridade para se fazer feliz.
                                  Ademais...Beijo doce
                                              Águida Hettwer