Carta aos meus eus

A quem fui no passado, descanse em paz, aproveite teu merecido descanso, foram muitas guerras até aqui as quais você se manteve de pé, ainda que desejasse estar a 7 palmos abaixo da terra, admiro sua força ante às dores da vida e da alma e nos exorcismos de seus demônios. Mal sabia que tamanha dor e sofrimento a fariam grande um dia. Você morreu no dia 9 de Julho e levou contigo tua eterna companheira depressão. Nada terá sido em vão, farei jus a tudo o que você passou para que hoje eu pudesse me curar e evoluir espiritualmente. Você morreu para que eu pudesse nascer, renascer das cinzas. Gratidão! E a você , novo eu, desejo um renascer resplandecente e pleno, que essa gestação do seu novo ser , permaneça serena como tem sido. Que a razão nunca te falte mas que nunca mais te domine. Que o amor nunca te falte e sempre permita que ele se emane ao mundo . Amor esse , que se manteve bruto encrostado na obscuridade que emergia de seu velho eu, guardado num coração que você sempre soube ser do tamanho do universo. Desejo que os sentimentos ruins permaneçam longe de tua pureza , novo eu. Que essa estadia na extasia seja vitalícia. Que essa alegria em estar viva nunca saia de você. Que essa vontade de sorrir sem motivo seja frequente. Que essa vontade de chorar de gratidão por tudo se eternize. Que tua sede de saber e de evoluir nunca se sacie. Que sigas firme em tua missão na Terra. Semeie amor, faça amor, colha amor e goze de tua completude e plenitude. Há tanta vida pela frente, deleite-a. ( Náthalie Nunes )

Brasília, 23 de Julho de 2016

Náthalie Nunes
Enviado por Náthalie Nunes em 30/07/2016
Código do texto: T5713746
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