Para um amado escritotor
Alexei Maximovith Pechkov,
Bem mehor,Máximo Gorki
Resolvi escrever uma carta para ti, ou melhor Máximo Gorki, meu escritor preferido.
Com rigor para externar o quanto foi importante o romance da tua autoria, " VARENKA OLESSOVA", conforme a borracha do tempo não apagou, às mil confusões feitas no meu batismo, ficou registrado, "Varenka de Fátima Araújo', fixado perante a lei como meu nome.
Da cidade de Nijni Novgorode, entre pessoa humildes, filho de gente pobre ao abrir os olhos estava na miséria.
Bem criança colhia no final da feira flores e frutos, por vezes só uma sopa era teu alimento por dia.
Na adolescência, nada mudava, resolveste com suas próprias pernas, percorrer de cidade em cidade.
Navegando em um certo navio, um marinheiro te ofertou livros, voraz leitor, viste uma luz, começando a escrever em estilo realista e rica por trilhar no caminho do povo, os quadros dos miseráveis são exboçados com realismo, tinhas as informações rigorosas e exatas.
Em todas suas andanças, trabalhaste nas mais humildes profissões.
Ao retornar para tua terra natal, sem emprego a fome flertou com a loucura, tentaste com um tiro no peito tirar tua vida. Salvo, conseguiste um emprego no jornal, por desavença com os poderosos, foste exilado. Na Espanha escreve muito " Mae coragem', funda um movimento de esquerda. Voltaste para Russia, quando o vento soprava a teu favor," eleito para a Academia de Letras de São Peteburgo, não pode tomar posse da cadeira; foi anulado o teu nome, com o pretexto de não teres os papéis em ordem, Tchhecov e korolenko, retiraram-se daquela instituição. Uma verdadeira adoração pelo povo, escreveu para o proletariado. Em 1983 foi vitima de envenenamento a mando dos poderosos. Gorki é amorgo, tão amargo como foi tua vida.Imortal sim, para sempre.
Varenka de Fátima Araújo