QUANDO A TARDE É MORNA

QUANDO A TARDE É MORNA

Quando a tarde é morna...

O vento vem com a lua a despontar nos montes

A lembrar risonho dos arroubos e dos anseios

Todos passantes como um baile passado.

A sonoridade dos versos é o cantar dos pássaros livres.

É o amor maduro como um verão repleto de bem-me-queres

Ou o juntar-se de aves na copa do cajueiro florido

Quando a tarde é morna e a brisa embranquece os cabelos.

O amor talhado e lapidado entre topadas e acertos.

Em convivência sadia e na experiência do saber fazer-se

Ao toque macio dos corpos que se buscam,

Nos prazeres escolhidos ao longo do tempo.

Amar-te é dar sentido a toda uma vivencia

Como a querer significância no aqui e agora.

Ou o equilíbrio entre duas colunas a marcar o tempo.

Arthur Ghuma

Arthur Ghuma
Enviado por Arthur Ghuma em 16/12/2016
Reeditado em 04/04/2022
Código do texto: T5854895
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