SOLIDADE

Já se passaram 4 anos.

Ontem no jantar lembrei de você, me veio à memória a felicidade que é comer em comunhão, ri sozinha na mesa lembrando das nossas refeições em família e das brigas na hora de lavar as louças.Hum, a gente fala o tempo todo das coisas ruins da vida, porque das boas a gente esquece, uma bobagem não é?

Nesses momentos de solidão é que as memórias surgem como flashes, de mãos dadas com a saudade, e olha...dói viu.

Fecho os olhos e vejo você exatamente como era, mas fico tentando moldar o sua face e me pergunto; como você estaria hoje? Eu já tenho as primeiras marcas no meu rosto, elas são como pegadas indicando pelo que passei, como que por onde andei.

Dói ter essa consciência de que eu nunca mais verei seu sorriso, sentirei seu cheiro, ouvirei sua gargalhada e muito menos a força do seu abraço aquecido de carinho.

Foi cedo demais pra dizer adeus, e eu ainda sinto muito a sua falta.

Saudades...saudades.

Priscila Ferrer
Enviado por Priscila Ferrer em 19/01/2018
Código do texto: T6230105
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