NÃO ME JULGUE

Peço a você que não me julgue, não procure erros pelos quais você faz parte, cometendo assim o equívoco de estar também julgando a si própria.

Oi, sou eu... Falho, complicado, difícil de entender, e sujeito ao erro, como você. Sou inseguro, impaciente, incompreensivo, pareço uma cópia sua.

Vejo na sua impaciência, o desejo ardente de que eu seja a causa de todo o problema, que tudo começou em me, e, portanto, deve terminar em me.

Esqueça sua razão e deixe o seu eu por alguns instantes, raciocine e repense as suas ações, se encontre no contexto da nossa vivência e analise o momento como o todo da situação.

Tudo é muito simples de se entender e mais ainda de se explicar. Você se deixou cegar pelo ciúme, perdeu a capacidade de pensar e o desiquilíbrio gerou ações e dolorosas consequências. Agora você tem certeza que julgando a me, julgava a você mesma.

Claro que tudo que eu escrevi nesta carta é o inverso do que você está lendo, nunca foi você, o ciúme não era o seu, não começava em você e jamais poderia terminar em você.

Caso você esteja lendo esta carta, é um pedido de desculpa, se não houver oportunidade de pedi-lo pessoalmente.

Um grande abraço.

A Sales
Enviado por A Sales em 09/03/2018
Reeditado em 26/12/2020
Código do texto: T6275053
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.