Muito prazer, colegas

______________________________________________(17/04/2018)

Tornou-se estranho compreender-me como viva. Sinto-me inquieta com esta condição. Na pele, as demais naturezas entram em contato e me clamam atenção. E se quer, ainda, consegui compreender esta transição de "faço parte daqui" para "noto-me aqui". Deste então, o mundo transformou-se em caos e contradições.

Meu caro colega, gostaria de retroceder no tempo e me prender naquele período onde tudo só acontecia sem haver um porquê. Onde eu me apaixonava e só necessitava estar ali, pensando no que faríamos após um beijo ou um andar, esquecendo a existência do jantar e madrugar. De quando alguém aparecia ao meu lado e não despertava nenhum referencial comportamental, deixando-me livre para viver sem temer. Ou quando algo novo manifestava-se afim de apresentar um resultado desconhecido, e eu só diria "vamos lá!".

Esses pensares deixaram-me seleta precoce, pois, como uma boa ideóloga, fingida filosófica, matutam minha visão e experimentar, dando-me um ar sagaz de presunção. Resultando na construção de uma utopia interpessoal limitada aos agradares em comunhão com meu limiar roteirizar.

Então, meu próximo, se por algum motivo me fizer ausente no seu introduzir-me pessoa, peço que entenda que minha falta presença foi para brincar de capitã da paz. E deste já, me apresento. Sou Clara, que vive no mundo das Nuvens.

Muito prazer!

Clara Nuvens
Enviado por Clara Nuvens em 17/04/2018
Reeditado em 17/04/2018
Código do texto: T6311258
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