PARA TE ESCREVER UM VERSO!
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Nem em versos lastimo o resto...

nem me resta o verso!...


Todas as letras se feriram no

desespero da sobrevivência e,

sangrando meus ais,

feneceram com a poeira do meu coração!


Versos!


Ver  sós!


Ver-me só!


Só me ver em versos!


Rasuras que o espanador causa no simbiôntico dessentir!


Ainda não são as migalhas dos juntados restos que me lastimam só!...


São os braços que murmuram tantos acenos pedintes para ajuntar letras que saem dos meus olhos para te escrever um verso!


©Balsa Melo

24.06.06

Fortaleza - CE

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 07/09/2007
Código do texto: T642536
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