Solidao amiga do peito

Solidão amiga do peito

Dê-me tudo que eu tenho por direito

Diga-me, ensina-me a me respeitar

Ensina-me a não me isolar

E a fazer parte desse mundo cruel

Eu que vivo aqui isolada no meu papel ..............

Estar integrada sem estar. Sorrio e vejo o outro passar, mas sou incapaz de chamar alguém para dançar.

Aqui nesse condomínio sozinha me encontro

Repito o meu comportamento como na faculdade e em outras moradas

Deduzo coisas do nada

Escondo-me atrás dos meus conceitos

E temendo os julgamentos, os preconceito, fecho-me então em minhas críticas.

Queria que o mundo fosse de outro jeito

Queria que meu jeito mudasse para eu fazer parte do mundo

A soberba da crítica é o reverso da solidão

O não se entregar à música que toca é um dos lados da escuridão

Mas logo eu que tenho tanto molejo.... não sei por que é assim!?

É como se sempre problematizasse todo ocorrido

E como por qualquer feito me sinto errada, culpabilizo- me, me sinto pesada e fico assim mal-humorada à reclamar.

Solidão amiga do peito: ajuda-me a me libertar

Os anos passados assim continuam. E eu preciso mesmo muito mudar