Será!?

...eu*!?

Quem sabe se terei você amanhã,

Será que a tenho hoje?

Será que algum dia você me pertenceu. Pertenceu a mim?

E será que já fui teu. Ao menos uma vez?

Será que o amor ficou como nódoa numa roupa ou impressão digital tão única?

Será que foi amor, será que foi sincero, será que foste minha assim como eu a quero?

E será que fui teu assim como tu desejas, deseja eu? Afinal, me desejas?

E eu te desejo tão assim como queres?

Então quem vai ficar na saudade? Quem vai ter a saudade?

Quem a vai sentir mais ou menos? De quem brotará a lágrima do desespero?

E em quem a lágrima da resignação ante a esperança de um futuro melhor?

Quem vai ouvir aquela musica que se tornou tão única?

Tão só minha, de mim pra ti, de ti pra mim, de ambos, ou vice-versa?

E vai insistir em ouvi-la ou talvez rejeita-la? Em quem a dor doerá mais?

Navalha afiada é a saudade do teu sorriso.

A falta de que as tuas gargalhadas me fazem me dilaceram a alma...

E a nossa música ainda toca dentro de mim, esta que, ora é minha, ora tua ou de ambos.

Procuro-te e não encontro. Corro em busca de teus abraços e não os tendo fico embaraçado.

Meus olhos são como fontes e ribeiros transbordantes de água.

Tomou nota do meu lamento e dor a solidão. E a escuridão se me põe como íntima.

Quem sabe se um dia você esteve aqui pra mim de verdade!

Se tuas verdades eram apenas tuas e não minha e me querias só alegrar-me.

Sem a pura e idônea emoção de me amar, sem fronteiras nem infinitos. Assim como sou pra ti!

Assim como me desejo pra você. Assim como me vejo em você!

Assim como por ti suspira a minha alma!

Assim como te almejo e quero tanto! Assim como eu me entrego sem reservas!

Assim como a nossa musica nunca será de mais ninguém!

Porque és única e porque sou único pra ti!

Onde estão os teus afagos que desejei tanto como alimento!

E os teus beijos que são o meu sustento?

Tornou-se-me amarga à existência e intransitável à vereda da vida!

Só porque você não se encontra mais com a cabeça recostada em meu peito!

E não me seguras a mão e não pleiteias comigo os teus passos!

E não se ressente do mal que tua ausência me faz e me traz!

Peito apertado, corpo tremendo, coração bem pequeno!

Pequeno de tanta dor, de tanta angústia!

De tanto querer-te. E não querer te perder!

Será mesmo que você tem quer ir e me deixar aqui sozinho?

Será que tenho que me aventurar em outro caminho!

Mas não pensei e nem estou preparado pra essa realidade!

Eu pensei que seria não apenas sonho o que sonhei contigo.

E que viver ao teu lado seria para nós algo palpável.

E que nossos corações se amam de verdade!

Aqui sufoco as minhas palavras esperando de ti ao meu

Coração idônea igualdade...

.. Te amo*...

Abimael Santos

maelsantos
Enviado por maelsantos em 17/09/2007
Código do texto: T656271