Bom dia, saudade!
Amanheceu. Enfim um dia mais claro. Faz frio. O sol que entra pela fresta da janela espanta um pouco esse vazio, me aquece.
Abro a janela e observo esse azul do céu que faz contraste com o cinza da minha alma.
Hoje quem me acordou foi a saudade.
Sabe, mesmo depois de tanto tempo, ainda não acostumei em acordar e não te ver estirado na cama.
Esses dias frios me fazer querer voltar no tempo em que éramos um. Me lembro (oh se lembro!) que mesmo nas noites mais frias tudo entre nós era quente. Saudade.
Já faz tanto tempo e o tempo passou tão depressa. Não minto que vez ou outra ainda te sinto presente por um milésimo de sugundo, talvez seja porque te guardei aqui dentro de mim.