CARTA AO PAI
Ontem por um instante,
algo me tirou o chão, o ar.
Dentro dos meus anseios, curvo-me aos dos demais.
Ferida no meu íntimo, sofro com uma grande decepção.
De uma educação rígida e falsa.
De ordens contrárias às próprias atitudes.
Pai austero, severo...
Tirou de mim a vida.
O gozo da vida íntima.
Tirou-me a ilusão do amor, da existência de um verdadeiro.
Para quê? Por quê?
Para um tempo depois, cometer erros absurdos.
FAÇA O QUE EU MANDO, MAS, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO!!!
GRANDEEEE PALHAÇO, PAI!