Nem os séculos separam...

Carta do século XIV

Bravos homens de meu país escutem-me: hoje somos uma das maiores nações do mundo. Senhores da tecnologia naval e das armas. Temos um dos maiores arsenais de guerra do mundo conhecido. Teremos safras para consumir e exportar de sobra, por isso nosso bondoso rei esta investindo na expansão do seu reino. Assim aqueles que ainda não se enriqueceram, principalmente os solteiros e bons de briga serão agraciados com a oportunidade de lotar os navios e abortarem em terras novas, onde não existirá lei e todas as conquistas poderão ser repartidas entre vocês, mediante a taxa de cinqüenta por cento que deverá ser paga ao nosso querido rei.

Carta do século XXV

Bravos homens de meus pais escutem-me: hoje somos uma das maiores nações do mundo. Senhores da tecnologia e da produção em alta escala. Teremos safras para consumir e exportar de sobra, sendo assim nosso bondoso governante está investindo na expansão de nossos mercados. Por isso aqueles que ainda não enriqueceram o suficiente, casados e solteiros, são convidados a fazerem parte da comitiva que dará volta ao mundo em nave particular, e com objetivo especifico – aumentar nossa participação nos lucros do mercado interplanetário. Cederemos o transporte e o passaporte, e cada um conduzirá suas negociações utilizando as armas adequadas de cada setor, mas todas as conquistas financeiras, independentes do esforço individual, contribuíram com o imposto de cinqüenta por cento como retorno de investimento do nosso ilustre governador.

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 13/10/2007
Reeditado em 13/10/2007
Código do texto: T692928