SEREI QUEM APÓS PANDEMIA?

De onde veio, como foi isso?

E tantas e tantas outras perguntas vem surgindo.

Agradeço por mais um dia acrescentado na minha vida. Mas, solidarizo-me a tantas famílias que perderam seus entes queridos.

Mas, o que vejo que o que planejei para este ano, era muitas e muitas realizações. Só que o futuro não está nas nossas mãos.

Então, como poderei responder o próprio título desta carta?

Não sei dizer.

Só posso dizer o que gostaria. Que o universo fosse mais humano. As coisas materiais já não me servem mais agora.

Que adianta as roupas de sair, as sandálias...aquelas coisas que temos tanto apreços?

Terminando esse processo, que esperamos logo em breve.

Valorizar os abraços, aquela conversa demorada pelas redes sociais.

Nunca conversamos tanto pelos meios virtuais.

Nunca nos sentimos sós assim coletivamente.

Parece tudo irreal, surrealista...

Mas o ar se renova, e usamos máscaras.

Usamos máscaras, sem ter máscaras, sem poder esconder o tédio.

A esperança está em acreditar no invisível, que não seja o vírus, mas sim a fé, que nos move.

Estamos presos a olharmos as nossas famílias mais de perto a qualquer outra coisa.

A compreender cada detalhe da vida.

Hoje, as escolas necessitam por demais que os alunos tenham celulares, quando eram a poucos minutos proibidos.

Olhar a simplicidade e o essencial, é o mais valioso neste momento.

Sobreviver é a principal meta deste ano. Muito mais do que isso, o valor da oração cada dia mais se torna nossa linguagem universal para passarmos por tudo isso.

Como serei após a pandemia?

Como será você?

Paz e saúde a todos.

Gedeane Costa
Enviado por Gedeane Costa em 25/05/2020
Reeditado em 18/07/2020
Código do texto: T6957334
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.