A CARTA AO MEU AMIGO ZÉ NINGUÉM

A CARTA AO MEU AMIGO ZÉ NINGUÉM

Escrevi uma carta para meu velho amigo

Zé Ninguém que mora em Brasilia,

Para vir passar o centenário da paroquia,

Comigo e com toda a sua família

Ele me respondeu: Nesse não, mas no outro eu vou.,

Nós já estamos no ano dois mil e vinte,

Isto foi em hum mil novecentos e sessenta

Será que dar para esperar o centenário seguinte ?

Será que ele está vivo ou será que está lembrado,,

Sempre aprontando este Zé Ninguém

Nunca mais nos vimos, nada sabemos um do outro

E se eu esperar? Será que ele vem?

Tenho medo de um dia nos encontrarmos,

E nenhum lembrar das presepadas da infância,

Nem tão pouco das nossas brincadeiras,

Que fazíamos quando éramos crianças?

Eu prometo Zé se eu morrer primeiro,

Lhe espero, sem alarido e sem medo,

Bem na porta ou entrada do céu

Para juntos driblarmos o São Pedro.

João Pessoa-Pb,27/06/2020

Francisco Solange Fonseca

FSFonseca
Enviado por FSFonseca em 28/06/2020
Código do texto: T6990645
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