Amor Cotidiano
Nossa história seria mais bonita se eu dissesse que foi amor à primeira vista?
Será que foi?
Aos olhos de quem eu poderia dizer que foi?
Ver uma pessoa e enxergar ela são duas coisas completamente diferentes.
Não, aos olhos do mundo e dos romances repetidos não foi à primeira vista. Eu devia ter uns dez anos de idade e você uns doze. Mal sabíamos quem nós éramos, que dirá conseguir enxergar a alma um do outro.
Eu vi você e você me viu e por muitos anos nos esbarramos na vida. Sabia seu nome, sabia que existia e podia associar um rosto, mas eu só te enxerguei muito tempo depois...
E quando eu te enxerguei foi como te ver pela primeira vez!
Olhar sua alma, seus sentimentos profundos, o seu choro carregado de emoção e reverência... eu te amei imediatamente.
Desde então dia após dia venho te amando cada vez mais.
Amo como nós combinamos de tantas maneiras e nos completamos de tantas outras.
Em quatro meses eu aprendi tanto com você, desde de exercício físico até humildade e respeito. De futebol até fé. De Rock até Jazz. De F1 até arte. Talvez seja por isso que existe a sensação de que estamos juntos a anos.
Seu jeito bondoso e atencioso conquista a todos. O seu lado ácido foi o que me encantou mais, e você sabe equilibrar bem os dois.
Estou ansiosa pela eternidade dos dias ao seu lado, te conhecendo, te entendendo e te amando.
Um amor á primeira vista pode ser bonito de se contar e avassalador. Mas, mais raro e belo é um amor que, apesar da eternidade, se mantém jovem. É o meu desejo para nós: amor cotidiano.
S.M.C