Ao pai que não tive

Uma presença conturbada me fere este dia.

Uma infância de surras e vergonhas em bares

Será que eu merecia?

Uma ausência me corrói por dentro

Um homem pertubado do juizo

Ou mal por intento?

Uma queixa que me aflora

Um cara doente, bêbado e drogado

É pra casar ou formar família?

Ou "se divertir" não precisa de hora?

São muitos os questionamentos

Que nem sempre encontramos respostas

Mas por hereditariedade estou doente

Será que isso seria do destino uma aposta?

Lucineide dos Reis
Enviado por Lucineide dos Reis em 08/08/2021
Reeditado em 08/08/2021
Código do texto: T7316438
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