MAIS QUE UMA CARTA

Meu amorzinho querido!

Por vezes, sinto que não correspondo merecidamente à altura o teu sentimento, por não conseguir retribuir às tantas gentilezas que me fazes, aos tantos elogios que vive a me fazer e às tantas lindas palavras e apelidos carinhosos que vive a dizer-me: Minha “principa”, minha princesa, minha neguinha, meu bebê... Agora estou a sorrir, ao lembrar de como é divino e inefável ouvir o som da tua voz; das quantas e quantas vezes dizes que sou linda, que me ama, que sou... Tu sabes!

Não me envaideço com os elogios à beleza física, mas fico deslumbrada e completamente envaidecida com o amor que me dedicas e com o carinho e o cuidado que tens para comigo.

E eu, no meu acanhamento nada recôndito, fico sem externar em palavras direcionadas a ti, toda a essência desse amor maravilhado que só me faz forte.

Por isso vivo a escrever e descrever o nosso amor, tornando-o ainda mais lindo nas linhas e entrelinhas da poesia.

Mesmo que não te diga, saiba sempre que és meu único e lindo amor; a serenidade do meu ser, a brisa que me afaga e acalma as tempestades da minh'alma, meu porto seguro, meu néctar...

O teu amor me é revitalizante e energizante; e é incrível a tua dedicação em fazer-me e achar que sou melhor do que sou.

Que sou eu, senão uma mulher que se diz poeta, e que só consegue externar o que sente através de meras palavras jogadas ao papel, que muitas vezes nem consegue traduzir a verdadeira mensagem?

Que sou eu, senão a amada que nem sempre sabes o que dizer ao amado para retribuir todo o afeto que lhe é dedicado:

Eu sou a poeta, mas és tu quem escreve todas as poesias, apenas transcrevo as marcas que deixas em mim.

Só te peço que jamais duvides do meu amor, pois ele vai além de todas as palavras escritas e pronunciadas.

Será sempre o meu amorzinho querido!

Amo você!

Sua sempre,

Virgínia

16 de novembro de 2007.

Virginia Santana
Enviado por Virginia Santana em 19/11/2007
Reeditado em 20/11/2007
Código do texto: T743124
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