CARO AMIGO...

Natal, 19 de novembro de 2007.

Caro amigo...

Estou pensando como abordar um assunto que só diz respeito a mim, mas, me pego pensando em quantas pessoas estão passando pelo mesmo dilema que eu, nesse momento de angústia e importência. Penso, penso, e acabo chegando a conclusão que meus "problemas" são tão insignificantes frente as mazelas da humanidade, no entanto, quero dizer do meu desalento em não conseguir subir os degraus desse buraco grande no qual me meti, embora digam que o bom de chegar ao fundo do poço é encontrar a mola que lhe joga para, fora dando início a um recomeço de tudo e para melhor. Eu não topei nenhuma mola, será que ainda tenho mais chão a descer?

Bom, caro amigo, descobri que tenho asas para dar a minha imaginação e, para elas não há limites, nem para cima e tão pouco para baixo, é preciso ter coragem e ousadia para delas fazer uso, confiando não estar só, sendo abençoado pela vida e pelo amor que não envelhece nunca, nõs é que passamos por eles, desfrutamos mal e ainda nos achamos injustiçados.

Um abraço e obrigado pelo aluguel dos ouvidos.

Elvira.